
Luz Marina Mantilla Cardenas
Presidente
Instituto SINCHI
Institutos de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade
A Rede Bioamazonia é um instrumento regional com a missão de integrar e fortalecer as capacidades de seus institutos membros, promover a geração e o intercâmbio de conhecimentos sobre a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e o desenvolvimento e a transferência de soluções e tecnologias inovadoras para a bioeconomia amazônica.
A Assembleia Geral é o encontro anual dos representantes dos membros da Rede. Para a celebração da Assembleia Geral, cada membro da Rede enviará sua a autoridade máxima ou representante indicado com direito a voto. As instituições podem indicar participantes adicionais sem direito a voto. Por proposta de qualquer membro da Rede, o Comitê Diretor poderá convidar especialistas e/ou representantes de organizações externas para participarem nas reuniões da Rede. A Rede terá como idiomas oficiais o espanhol e o português. Em caso de entrada de membros de países amazônicos com outros idiomas oficiais, o Comitê Diretor avaliará a adoção dos respectivos idiomas oficiais.
A Assembleia Geral tentará tomar decisões por consenso. Caso não seja possível, decidirá por maioria de votos. Se o voto não se referir a uma pessoa ou pessoas, a votação será realizada por votação manual, caso contrário, se realizará por voto secreto.
A Rede será governada por um Comitê Diretor formado por um representante de cada instituto membro fundador da Rede e um representante do BID. Dois destes representantes serão escolhidos como Presidente e Vice-Presidente da Rede, com duração de um ano. O Presidente e o Vice-Presidente não poderão ser do mesmo país. O Comitê Diretor será responsável por estabelecer prioridades temáticas; identificar necessidades de capacitação coletiva; desenvolver atividades, programas e projetos colaborativos; criar e dissolver grupos de trabalho; estabelecer parcerias; mobilizar recursos; e propor e aprovar novos membros.
O Comitê Diretor irá propor metas e diretrizes para executar os recursos disponíveis aos membros, e preparará um plano operativo e orçamentário anual para o cumprimento dos objetivos acordados.
A Rede poderá captar recursos para seus programas, projetos e atividades, e o Comitê Diretor será responsável por gerenciar as negociações e acordos com doadores e parceiros interessados.
A Rede terá uma secretaria técnica com as funções de conduzir a agenda de atividades; coordenar a realização de reuniões, capacitações e oficinas; e articular e mobilizar membros e parceiros. O BID ficará encarregado desta secretaria técnica durante o período de execução da cooperação técnica que financia a criação da Rede (RG-T4161). Após o término da cooperação técnica, o Comitê Diretor assumirá a responsabilidade pela secretaria técnica e avaliará a continuidade do BID no Comitê.
A Secretaria Técnica apresentará um relatório anual sobre as atividades, resultados e execução orçamentária no final de cada exercício. Esta informação estará disponível no website da Rede. O Comitê Diretor poderá solicitar relatórios parciais à Secretaria Técnica, quando necessário para apoiar a tomada de decisões.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá foi criado em abril de 1999. É uma Organização Social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde o início, o Instituto Mamirauá desenvolve suas atividades por meio de programas de pesquisa, manejo de recursos naturais e desenvolvimento social, principalmente na região do Médio Solimões, estado do Amazonas.
Os objetivos do Instituto Mamirauá incluem a aplicação da ação de ciência, tecnologia e inovação na adoção de estratégias e políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade da Amazônia. Também abrangem a construção e a consolidação de modelos para o desenvolvimento econômico e social de pequenas comunidades ribeirinhas por meio do desenvolvimento de tecnologias socialmente e ambientalmente adequadas.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) é uma instituição pública brasileira cujo objetivo é a pesquisa e disseminação do conhecimento científico sobre a Amazônia. Realiza pesquisas principalmente nas áreas de manejo de florestas tropicais, conservação, ecologia, saúde pública, recursos pesqueiros e agricultura tropical.
Foi fundado em 1952, sua sede está localizada na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, sob o marco do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, possui filiais em Rio Branco (Estado do Acre) e Santarém.
O Museu Paraense Emílio Goeldi é a mais antiga instituição de pesquisa na região amazônica, localizada em Belém, Pará (Brasil), centrando suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e culturais da Amazônia, bem como na disseminação de conhecimentos e coleções relacionadas à região. É reconhecido internacionalmente como um dos institutos mais importantes para a pesquisa científica na Amazônia, dedicado ao estudo da flora, fauna e pessoas da Amazônia e seu ambiente natural.
O Instituto Humboldt é uma entidade colombiana, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, regida pelo direito privado, que realiza pesquisas sobre biodiversidade e a relação entre biodiversidade e bem-estar humano.
Estabelecido em dezembro de 1993 pela Lei 99, começou suas operações em janeiro de 1995 em Villa de Leyva, Boyacá. Atualmente, o Claustro de San Agustín é uma das três sedes do Instituto, onde estão armazenadas as Coleções Biológicas que sustentam o inventário nacional de biodiversidade, parte das quais foram herdadas do antigo Inderena. As outras sedes do Instituto estão localizadas em Bogotá, D.C. (Venado de Oro, Calle 72 e Calle 28), e o Laboratório de Biologia Molecular e Banco de Tecidos, em Palmira, Valle, nas instalações do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT). Além disso, o Instituto emprega pesquisadores nos locais de diversos projetos de pesquisa e profissionais em diferentes regiões do país, conectados através do teletrabalho.
Na Colômbia, o Instituto SINCHI emerge como uma referência em pesquisa e gestão dos recursos naturais amazônicos. Fundado com o propósito de entender e conservar a rica biodiversidade da região, o Instituto SINCHI tem desempenhado um papel fundamental desde sua fundação em 1964. Através de pesquisas científicas inovadoras e programas de desenvolvimento comunitário, o SINCHI trabalha em estreita colaboração com as comunidades locais para promover a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na Amazônia colombiana.
No Equador, o Instituto Nacional de Biodiversidade (INABIO) se destaca como um centro de excelência em pesquisa e conservação da rica biodiversidade do país. Desde sua fundação em 1995, o INABIO tem liderado esforços para catalogar, estudar e proteger a diversidade biológica do Equador, contribuindo assim para o conhecimento e a conservação dos ecossistemas únicos da região. Através de programas de pesquisa, educação e divulgação, o INABIO trabalha para promover a valorização e o uso sustentável da biodiversidade equatoriana, garantindo sua preservação para as gerações futuras.
No coração da Amazônia peruana, o Instituto de Pesquisas da Amazônia Peruana (IIAP) se destaca como líder em pesquisa científica e conservação da biodiversidade amazônica. Fundado em 1983, o IIAP realizou pesquisas pioneiras sobre diversidade biológica e processos ecológicos na região amazônica. Através de colaborações com comunidades locais e outros parceiros, o IIAP busca promover o uso sustentável dos recursos naturais e o bem-estar das populações amazônicas, contribuindo assim para a conservação desse valioso patrimônio natural.